A troca de tarefas é um dos maiores obstáculos para a produtividade em experiências digitais. Sempre que um usuário precisa alternar entre telas, ele perde foco e contexto.

Um estudo da Universidade de Stanford desmistificou o mito da multitarefa, mostrando que o cérebro troca rapidamente o foco, resultando em erros e fadiga mental.

No design UX, isso se traduz em uma experiência frustrante. Em plataformas onde a eficiência é crítica, como finanças ou saúde, essa fricção pode impactar significativamente.

Exemplo real: Redesign de plataforma de trading

Em um projeto, nossa equipe redesenhou uma interface de plataforma de trading, consolidando componentes essenciais em uma única tela para melhorar a experiência do usuário.

• Gráfico no centro — sempre visível para análise em tempo real
• Cotações na barra lateral direita — acesso rápido sem sair da tela principal
• Painel de ordens abaixo do gráfico — permite realizar operações sem perder o foco
• Resumo de contas na parte inferior — informações sempre acessíveis

Por que funcionou

Com a fusão dos componentes em uma única tela, os traders podiam realizar operações sem mudar de tela, reduzindo erros e melhorando a satisfação. Testes mostraram aumento na velocidade e redução de erros.

Decisões de UX que reduziram a troca de tarefas

As melhorias foram guiadas por princípios de UX, como a proximidade e a visibilidade do estado do sistema, evitando a troca de contexto desnecessária.

Onde ficou complicado

O desafio foi evitar sobrecarregar a interface. Testes de usabilidade ajudaram a decidir o que manter visível e o que ocultar, equilibrando clareza e contexto.

Como auditar seu design

A troca de tarefas muitas vezes passa despercebida. Durante testes de usabilidade, preste atenção a sinais de troca de contexto desnecessária e redesenhe com foco na proximidade e fluxo contínuo.

Conclusão

Os usuários pagam um preço alto ao trocar de contexto. Agrupando funcionalidades e reduzindo a navegação desnecessária, podemos criar experiências de foco e eficácia.