Eye tracking: investimento ou gasto desnecessário?
Eye tracking está mais acessível e é usado em UX, VR e segurança automotiva. Entenda se vale a pena em seu projeto.

O eye tracking, antes uma tecnologia de nicho e cara, hoje está mais acessível e tem aplicações em diversas áreas, como controle de iPhones, design de headsets de VR, análise de desempenho esportivo e segurança em automóveis. Ainda há debates sobre seu custo-benefício na pesquisa de UX, sendo considerado caro por alguns e com resultados inconclusivos.
O eye tracking registra os movimentos oculares, permitindo ver onde os usuários olham na tela, o que chama sua atenção e o que é ignorado. É usado para monitorar movimentos em vídeos, anúncios e sites, sendo uma ferramenta valiosa para testes de conteúdo.
Além disso, a tecnologia indica por quanto tempo os usuários olham, oferecendo uma compreensão sobre o que captura ou não a atenção. As aplicações do eye tracking em UX incluem a identificação de elementos de interface críticos e ajustes na hierarquia visual e posicionamento de call-to-action.
O eye tracking é útil em várias etapas do design, desde conceitos iniciais até testes de usabilidade com protótipos. Outras áreas que se beneficiam da tecnologia são acessibilidade, marketing, e-commerce e educação, onde a análise visual pode melhorar a compreensão e retenção de informações.
Apesar de suas vantagens, o eye tracking tem limitações, como a dificuldade em capturar a visão periférica e não identificar emoções associadas à atenção visual. Por isso, é ideal combinar o eye tracking com outros métodos de pesquisa comportamental e atitudinal.
No futuro, alternativas como o rastreamento de cliques ou de mouse podem oferecer uma compreensão geral mais econômica. Inovações como o uso de câmeras de smartphones também prometem tornar o eye tracking mais acessível e quase gratuito.