A personalização por IA está se tornando uma tendência no design web, prometendo criar experiências sob medida e prever o comportamento dos usuários. No entanto, essa abordagem nem sempre parece humana, podendo ser robótica e até irritante.

O desafio para os designers é integrar a IA de forma que complemente o design, sem interferir na experiência do usuário. A personalização deve ser mágica, não manipulativa, como fazem empresas como Amazon, Spotify e Netflix, que adaptam suas recomendações de forma sutil e eficaz.

O Problema da Superpersonalização

Quando a personalização se torna intrusiva, ela pode criar bolhas de filtro, limitando as escolhas dos usuários e tornando a navegação previsível e repetitiva. Os usuários desejam explorar e descobrir, mas a IA superpersonalizada pode impedir isso.

Como Personalizar Sem Arruinar a UX

Para evitar que a IA domine a experiência, mantenha elementos de UI consistentes e permita que os usuários controlem a personalização. Além disso, evite que a IA se torne invasiva, respeitando a privacidade do usuário.

O Futuro da Personalização por IA

O futuro promete uma personalização ainda mais dinâmica, com sites que mudam com base em movimentos do mouse ou expressões faciais. Se bem implementada, a IA pode otimizar jornadas únicas para os usuários, mas se mal feita, pode criar uma web impessoal e previsível.

Designers devem se esforçar para criar experiências que pareçam humanas, mesmo quando alimentadas por máquinas, garantindo que a personalização melhore a navegação, em vez de limitá-la.