Automação de Empresas: Lições do Boeing 787
Exploramos como a automação do Boeing 787 inspira estratégias para empresas com IA conversacional e soluções automatizadas.

Para garantir que a tecnologia permaneça útil à medida que seu poder cresce, devemos focar em questões fundamentais: para quem essa tecnologia é construída? Quais problemas ela resolverá? E como a IA pode ajudar?
Décadas atrás, essas questões me levaram a fundar uma das primeiras agências de UX, a Effective UI. Trabalhei no redesign do cockpit do 747 para o 787 Dreamliner, introduzindo painéis touchscreen que facilitavam o trabalho dos pilotos, reduzindo a carga cognitiva e tornando o voo mais intuitivo.
A experiência com o Dreamliner mostrou que, se é possível automatizar um 787, também podemos automatizar uma empresa. A chave é criar interfaces personalizadas e contextuais.
Experiências conversacionais com IA, embora difíceis de desenvolver, oferecem potencial inigualável. Desenvolvi um bot chamado Sybil há 20 anos, que explorava dados para entender contextos, como minha localização para agendamentos.
Adam Cheyer, co-criador da Siri, compartilhou histórias semelhantes sobre integrar email e contatos. Funções perdidas na história, como o autocompletar semântico, destacam o potencial da IA em resolver problemas complexos.
A meta não é apenas interagir com máquinas, mas que elas antecipem nossas necessidades. As empresas buscam assistentes virtuais personalizados, uma área ainda pouco explorada no ambiente corporativo.
Construir experiências melhores que as humanas é uma tarefa árdua, mas padrões de sucesso surgem quando estudamos projetos bem-sucedidos. Minha equipe coletou dados de milhões de horas de testes para entender como hiperautomatizar organizações.
O ChatGPT despertou empresas para a corrida pela hiperautomação. GPTs e outras tecnologias inteligentes formam um ecossistema poderoso, mas exigem estratégias sólidas para maximizar seu potencial.
Este artigo visa aliviar o choque do futuro, oferecendo uma estratégia para construir um ecossistema inteligente de automação que se adapte rapidamente a novas tecnologias.
Este artigo é um trecho do capítulo 6 da segunda edição de Age of Invisible Machines, a ser lançada em abril de 2025.