A lei da conservação da complexidade (Lei de Tesler) nos lembra que todo sistema tem uma certa complexidade que não pode ser eliminada, apenas transferida. Simplificar demais pode arriscar a experiência do usuário, geralmente quando priorizamos a estética em vez da usabilidade ou aplicamos práticas de UX como soluções universais.

Menus hamburguer são um exemplo clássico de overdesign, muitas vezes ocultando a navegação em sites onde há espaço suficiente para links visíveis. Isso adiciona uma camada extra de atrito para os usuários.

Os layouts ‘whiplash’ também são problemáticos, pois opõem a direção de leitura do usuário. Ao invés de reagir a tendências, o design deve buscar reações positivas dos usuários, facilitando a compreensão e a interação.

Acessibilidade é crucial. O contraste de cores e a tipografia acessível melhoram a legibilidade e a experiência geral do usuário, sem adicionar desordem ao design. Ferramentas como o plugin Stark para Figma ajudam a garantir que o design seja acessível.

Em resumo, o overdesign pode ser evitado reconhecendo os fundamentos do UX e testando cada implementação com testes A/B. Manter o design simples e funcional é essencial para uma boa experiência do usuário.