Adobe cobra assinatura mensal para botão Desfazer
Adobe introduz assinatura para botão Desfazer, gerando revolta entre criativos. Novos planos incluem Undo Pro e Enterprise.

Profissionais criativos estão chocados com a nova estratégia de monetização da Adobe: um plano de assinatura para o botão Desfazer.
A mudança, que limita o uso ilimitado do Desfazer a um novo nível premium, gerou revolta entre designers e desenvolvedores.
Adeus aos Erros Grátis
O botão Desfazer sempre foi um herói silencioso no software de design. Contudo, a Adobe afirma que os usuários têm “superutilizado” o recurso sem contribuir financeiramente.
“Oferecemos Desfazer ilimitado desde o Photoshop 1.0,” disse um porta-voz da Adobe. “Essa generosidade é insustentável em 2025. Usuários terão cinco Desfazer gratuitos por projeto. Além disso, podem optar pelo Undo Pro™ por apenas $9,99 ao mês.”
Apresentando ‘Níveis de Desfazer’
A nova estrutura de preços da Adobe é a seguinte:
- Plano Gratuito – 5 desfazer por projeto, depois $0,99 por ação
- Undo Pro™ ($9,99/mês) – Desfazer ilimitado, mas apenas por 30 dias por arquivo
- Undo Enterprise™ ($29,99/mês) – Desfazer ilimitado em todos os apps Adobe, mas apenas se os arquivos forem salvos em .adobeundo
- Undo Max™ ($99,99/mês) – Inclui a função Refazer
Críticos apontam que a Adobe já cobra taxas exorbitantes pelo Creative Cloud, mas a empresa permanece inabalável. “A criatividade não é sobre olhar para trás, é sobre seguir em frente,” acrescentou o porta-voz.

Reação da Indústria: Caos e Desespero
A resposta da comunidade criativa foi rápida e brutal. Milhares de designers inundaram as redes sociais com memes e petições.
“Isso é pior do que quando removeram a licença perpétua,” postou um designer. “Agora tenho que orçar meus próprios erros?”
Ferramentas alternativas como Affinity e Figma aproveitaram a oportunidade para zombar da decisão da Adobe, garantindo que continuarão a oferecer desfazer ilimitado gratuitamente.
Protestos dos Designers
A reação ao modelo “pague pelo desfazer” escalou para protestos nas ruas. Centenas de designers se reuniram fora da sede da Adobe, com cartazes como “Ctrl+Z é um Direito Humano”.
Um designer de UX, segurando uma caneta Wacom como uma arma, gritou: “Uso o Photoshop há 15 anos, agora tenho que pagar cada vez que duvido do meu design?”
Por enquanto, a Adobe mantém sua decisão, mas com tensões crescentes, especialistas preveem uma migração em massa para Affinity, Figma e, em casos desesperados, Microsoft Paint.
Quando questionada sobre a controvérsia, um porta-voz da Adobe respondeu: “Esta decisão é final. Sem devoluções.”
O Que Vem a Seguir? Pague-por-Salvar?
Com essa nova medida, designers se perguntam o que a Adobe monetizará em seguida. Rumores já circulam sobre um modelo de assinatura Save-As™.
Até lá, designers precisam fazer cada ação valer a pena—ou se preparar para financiar coletivamente sua próxima rodada de desfazer.