Estamos à beira de uma nova era no design de produtos, com a emergência de aplicativos ‘AI-first’, construídos do zero em torno de motores de IA. Esses aplicativos vão além de apenas interagir com a IA, oferecendo interfaces guiadas que aprendem e evoluem.

Embora ainda existam poucos exemplos, várias tendências são importantes para os designers. Primeiramente, a definição do que encanta o usuário será menos precisa, pois os usuários ainda não estão totalmente preparados para esses novos apps. Além disso, o design de interfaces precisará mudar, com interações menos rígidas e mais dinâmicas.

Outra tendência é a necessidade de ajudar os usuários com prompts eficientes para otimizar resultados, uma habilidade que nem todos possuem naturalmente. Além disso, os aplicativos AI-first podem apresentar jornadas de usuário menos lineares, com mais feedbacks e iterações.

Finalmente, é crucial alertar os usuários sobre as limitações da IA, como a tendência de alucinações dos LLMs. Construir alertas de precisão e redundância pode evitar consequências indesejadas.

Essas mudanças forçarão os designers a adaptarem suas abordagens, e ainda há muito a ser explorado no design de produtos AI-first.

A imagem em destaque é cortesia de: Emiliano Vittoriosi.