Imagine a cena: uma manhã fria perto do reservatório Bald Eagle, na Pensilvânia central, durante o Ironman 70.3 Penn State. Conheci um triatleta iniciante e iniciamos uma conversa sobre a preparação para a prova. Durante a conversa, me percebi distraído com a minha roupa de mergulho, o que me levou a refletir sobre a crise de atenção que vivemos hoje.

Vivemos a Quarta Revolução Industrial, onde a sobrecarga tecnológica aumenta o estresse e a falta de produtividade. Pesquisas mostram que a presença do smartphone pode drenar recursos cognitivos, causando distração. Redes sociais e o acesso constante aos celulares nos colocam no centro do universo, mas no ambiente de trabalho isso pode deteriorar a confiança e a comunicação.

Gloria Mark, da UC Irvine, revela que a média de atenção nas telas é de 40 segundos, uma redução de 75% em relação a 2004. Apesar disso, podemos gerenciar nossa atenção e promover um ambiente de respeito profissional. Estratégias como a gestão do tempo e a democratização do acesso à informação são essenciais para mitigar os efeitos da crise de atenção.

Em uma corrida no Estado da Pensilvânia, um simples cartaz perguntava de onde éramos. Às vezes, uma palavra basta para responder a maior dúvida das pessoas. Brevidade é confiança. Seja breve, conte histórias de forma eficaz e respeite o tempo dos outros.