Design Inclusivo para Usuários Surdos
Explore como o design UX pode atender usuários surdos e superar barreiras digitais.
Uma conversa entre uma desenvolvedora surda e uma designer UX
Após encontrar Emmanuelle Aboaf no Paris Web, explorei como a surdez pode ser abordada no design UX. Emmanuelle, surda de nascença, se descreve como “biônica” por seus dois implantes cocleares. Desenvolvedora Fullstack Angular .NET e entusiasta da tecnologia, ela é ativa em comunidades feministas e frequentemente fala em conferências para promover acessibilidade.

Discutimos sua experiência como usuária surda online e desenvolvedora, abordando os desafios enfrentados. Emmanuelle compartilhou insights sobre como designers UX podem melhor atender as necessidades de usuários surdos. A conversa também tratou dos avanços em tecnologias assistivas, percepções sobre deficiência e a necessidade contínua de promover a acessibilidade.
Ser surdo no trabalho: a perspectiva de uma desenvolvedora
Emmanuelle destacou a importância de legendas automáticas em reuniões de vídeo, embora nem sempre sejam precisas. Serviços de transcrição, como Tadeo, são essenciais, mas dependem de disponibilidade. Ela também destacou a importância de jornadas de usuário claras, pois ligações telefônicas não são uma opção viável para ela.
A jornada do usuário surdo: superando barreiras digitais
Emmanuelle enfrenta dificuldades com CAPTCHAs, sugerindo alternativas como problemas matemáticos simples. Ela ainda ressaltou a necessidade de tornar números de telefone opcionais em formulários, pois chamadas são desgastantes devido à repetição necessária para compreensão.
Acessibilidade e inclusão no mundo atual
Emmanuelle enfatiza que a acessibilidade deve ser parte da estratégia das empresas. Ela menciona que dispositivos como smartphones, especialmente iPhones, oferecem recursos que auxiliam usuários surdos, mas os custos são um obstáculo. A luta pela inclusão é contínua, e a união é fundamental para progresso.