As pessoas acreditam que as empresas usarão a IA para eliminar empregos, mas o que vemos é que indivíduos estão adotando ferramentas generativas enquanto empresas demoram a integrá-las.

Consumidores podem, com a ajuda de IA, inundar centros de contato de empresas com chamadas, sobrecarregando recursos. Isso pode ocorrer se souberem de créditos oferecidos em certas circunstâncias, criando um efeito de bola de neve com milhões de consultas.

É fácil para os consumidores escalarem esses esforços de forma que possam sobrepujar os recursos de uma empresa. Então, o que as empresas farão quando seus clientes começarem a usar IA de saída?

Recentemente, no podcast London Fintech, Tony Clark mencionou: “Você pode ter soltado o gênio da garrafa agora, Robb.” A tecnologia está disponível para que até jovens possam integrá-la com ferramentas como o GPT.

As empresas que avaliam a IA pensam em usá-la ofensivamente, ignorando a necessidade urgente de sistemas que ofereçam soluções defensivas.

Esses sistemas devem permitir que agentes de IA detectem e interrompam conversas que apenas gastam recursos. Devem ter funcionalidade humana no loop (HitL) para garantir que os objetivos dos agentes sejam validados por uma pessoa responsável pelos resultados.

Um runtime de agente é um componente crítico para a integração, permitindo a construção, teste, implantação e evolução de agentes de IA. Entre suas funções, estão manter a memória e objetivos do agente, habilitar acesso a ferramentas externas e permitir coordenação multiagente.

Os runtimes ajudam empresas a usar IA defensivamente, lidando com entradas e saídas em modalidades como texto e voz, para que agentes de IA identifiquem maus atores e alertem humanos. É a infraestrutura que transforma assistentes de produtos em experiências colaborativas e orientadas a objetivos, protegendo empresas e clientes. Esperar para ver o que acontecerá com a IA pode ser o fim de sua empresa.