O mito da usabilidade: usuários não sabem o que querem
Descubra por que os usuários não sabem o que querem e como designers podem liderar a inovação em UX.

Se você já trabalhou com design de UX, provavelmente já ouviu: “Desenhe para o usuário.” É a regra de ouro, mas será que os usuários realmente sabem o que querem?
Antes de descartar essa ideia, entenda que as pessoas muitas vezes não sabem o que precisam, nem como expressar isso. Esse é o papel do designer.
O Grande Desconexão: O que os Usuários Dizem vs. o que Fazem
O feedback dos usuários é confuso. Eles dizem querer algo “intuitivo” ou “mais funcionalidades,” mas, ao usar o design, muitas vezes se perdem.
Os usuários são péssimos em prever seu comportamento. Lembra quando os touchscreens chegaram? Os grupos focais os detestaram, mas hoje, são essenciais.
Por que os Usuários Não São os Melhores em Entender Suas Próprias Necessidades
- Pessoas Preferem o Conhecido: Elas descrevem melhorias do que já têm, não novas possibilidades.
- Emoções Sobre a Lógica: Mudanças assustam. Mesmo melhorias são vistas com resistência.
- Viés Cognitivo: Preferem o conforto ao novo, distorcendo a avaliação de designs.
Devemos Ignorar os Usuários? (Dica: Não)
Não se trata de ignorar testes de usabilidade, mas de entender que o feedback é apenas parte do quebra-cabeça.
Veja como:
- Observe o que Fazem: As ações revelam mais que palavras.
- Teste o Inesperado: Crie protótipos que desafiem suposições.
- Equilibre Funcionalidade com Encanto: Crie momentos de surpresa e alegria.
Você é o Especialista—Assuma!
Os usuários não são designers. Você tem a visão e os dados para guiá-los. Ouça suas frustrações, mas inove além disso.
Considere a interface de deslizar do Tinder. Ninguém a pediu, mas revolucionou o uso de aplicativos de namoro.
O Futuro do UX: Desenhando para o que Vem a Seguir
Com tecnologias preditivas, o papel do designer de UX está evoluindo para antecipar comportamentos e criar experiências inovadoras.
O próximo grande avanço virá de designs visionários, não de grupos focais.
Conclusão: Os Usuários Não Sabem o que Querem, e Está Tudo Bem
Usuários não precisam saber o que querem. É sobre equilibrar empatia e expertise—ouvir, mas liderar a inovação.
Quando o feedback causa dúvidas, veja como uma oportunidade de criar algo que os usuários nem sabiam que precisavam.