O poder do design para enfrentar desafios
Explorando como IA pode desafiar usuários e promover pensamento crítico com design para plataformas eficazes.

O ChatGPT é conhecido por sua acomodação, mas isso pode ter um custo. Se não forem cuidadosos, os desenvolvedores podem levar os usuários a perderem suas faculdades de pensamento crítico.
As interações típicas não corrigem ou desafiam o usuário. Isso levanta a questão: como o ChatGPT pode nos desafiar em vez de apenas nos servir?
Como o ChatGPT pode nos desafiar?
Recentemente, ao compartilhar uma conversa do ChatGPT no Slack, notei a descrição da OpenAI: “ouve, aprende e desafia”. O termo “desafia” chamou minha atenção.

Não é comum associar “desafio” ao ChatGPT, mas essa ideia sugere confrontação ou resistência construtiva. O que isso significa para a IA nos desafiar? Os usuários realmente desejam isso?
O papel do desafio em plataformas eficazes
Ao integrar IA em plataformas de educação e compartilhamento de conhecimento, o conceito de “desafio” é essencial. Podemos escolher entre sistemas passivos ou que guiam e desafiam o pensamento humano.
Projetar essas ferramentas requer não só conhecimento tecnológico, mas também pensamento crítico para beneficiar o usuário. A IA deve, às vezes, desafiar para estimular um pensamento mais profundo e melhores resultados.
Como deve ser o desafio de uma IA?
Imagine pedir conselhos ao ChatGPT e ele responder: “Você está abordando isso errado.” Como se sentiria? Aceitaria ou descartaria como interferência indesejada?

No design de plataformas, é crucial equilibrar entre obedecer e desafiar. A IA deve questionar e ajudar a pensar profundamente, especialmente quando erros podem causar danos.
Design para confiança e engajamento crítico
Os designers devem equilibrar a construção de confiança e o estímulo ao engajamento crítico. Um chatbot em uma plataforma educacional deve ser mais que um torcedor; deve ser um treinador que sabe quando encorajar e quando questionar.

Os designers têm agora uma nova oportunidade de promover interfaces que provoquem pensamentos mais profundos, ao invés de apenas viciar usuários em interações fáceis.