O Protocolo de Contexto de Modelo (MCP) rapidamente se destacou nas discussões sobre IA para negócios. Esta publicação explica a importância do MCP, como a tecnologia funciona, seus aspectos revolucionários e como as organizações podem se posicionar para utilizá-lo.

Lançado pela Anthropic em novembro passado, o MCP foi descrito como “um novo padrão para conectar assistentes de IA aos sistemas onde os dados vivem, incluindo repositórios de conteúdo, ferramentas empresariais e ambientes de desenvolvimento”.

A importância do MCP reside em abordar o problema de interconectividade que os agentes de IA apresentam para a maioria das organizações. Em um framework ideal, agentes de IA podem trabalhar em conjunto, utilizando ferramentas e informações compartilhadas, conceito frequentemente descrito como orquestração.

O MCP funciona como um protocolo com formas padronizadas de comunicação de informações, dando aos agentes de IA regras claras para localizar, conectar-se e usar ferramentas externas. Um agente de IA utiliza JSON para consultar um servidor MCP que fornece acesso a ferramentas, recursos e prompts solicitados, permitindo comunicação bidirecional entre agentes de IA, fontes de dados e ferramentas.

Os servidores MCP existem em um repositório open-source, e a Anthropic compartilhou servidores pré-construídos para sistemas empresariais como Google Drive, Slack, GitHub, Git, Postgres e Puppeteer.

Vantagens do MCP incluem:

• Mais flexível e escalável do que integrações de API personalizadas,
• Compatível com frameworks como LangChain e Agents,
• Compatível com um ecossistema de tecnologia aberta que integra as melhores ferramentas e modelos do mercado.

“Sem o MCP (ou algo similar), sempre que um agente precisa realizar uma tarefa — buscar um arquivo, consultar um banco de dados ou invocar uma API — os desenvolvedores teriam que criar uma integração personalizada ou usar soluções ad-hoc.”

O MCP muda tudo?

Oferecendo uma interface padronizada para agentes de IA se comunicarem com um ecossistema mais amplo de informações e software, o MCP é revolucionário. No entanto, seu lançamento inicial passou despercebido até recentemente, quando se tornou o foco das atenções no mercado.

“O MCP é maior como ideia do que como realização tecnológica”, diz Robb Wilson, CEO e cofundador da OneReach.ai, observando que a verdadeira revolução vem com a trajetória que o MCP abre.

As implicações do MCP se conectam a como ele fecha a lacuna entre agentes de IA baseados em LLM e sistemas empresariais reais. Block (Square), Apollo, Zed, Replit, Codeium e Sourcegraph foram os primeiros adotantes do MCP, e o ecossistema agora conta com mais de 1.000 servidores MCP construídos pela comunidade.

Recentemente, Sam Altman anunciou que a OpenAI suportará o MCP em todos os seus produtos, incluindo o aplicativo de desktop para ChatGPT. Dias atrás, o Google lançou seu próprio protocolo Agent2Agent (A2A), descrito como um complemento ao MCP, com suporte de mais de 50 parceiros.

Como aproveitar o MCP

O backend de uma interface organizacional realmente dinâmica e útil precisa ser aberto a novas tecnologias e flexível o suficiente para se rearranjar em torno de novos requisitos. O MCP é aberto e agnóstico em relação ao modelo, alinhando-se a esses requisitos, mas seu rápido crescimento também lembra que, nesta nova era de tecnologias conversacionais, o conceito de “melhor do mercado” é completamente fluido.

O futuro da tecnologia é aberto, e a plataforma GSX da OneReach.ai simplifica a implantação de agentes de IA, garantindo integração perfeita com ferramentas e sistemas de TI existentes, permitindo a orquestração em tempo real de agentes de IA para desempenho otimizado.